quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Rosas e roseiras



A beleza das rosas tem pelo menos dois inimigos certos: insetos e fungos. Para enfrentá-los, é preciso observar certos detalhes:

* Garanta sempre uma boa alimentação: A nutrição é fator fundamental para o bom desenvolvimento das roseiras e sua saúde. Uma fertilização orgânica, feita periodicamente, fornece à planta boas quantidade de macro e micronutrientes, tornando-as mais resistentes aos ataques de insetos e doenças.
* Mantenha o "exército natural" de defesa: A natureza é sábia e, juntamente com as pragas, criou também seus inimigos. As joaninhas são excelentes predadoras dos pulgões, os pássaros combatem as lagartas, hortelã plantada nos canteiros espanta as formigas...;
* Use e abuse dos métodos naturais: Quanto menos produtos químicos forem utilizados, melhor. Assim, você estará mantendo o equilíbrio natural e prevenindo contra problemas que surgem com o abuso de química. Se os ataques forem muito intensos, procure a orientação de um técnico especializado, antes de aplicar defensivos.
Os Vilões
Pulgões: São os mais comuns. Sugadores, causam deformações nas partes atacadas, principalmente brotos novos e botões. Combata-os, de maneira mais natural, com calda de fumo.
Ácaros: São quase invisíveis a olho nú e se localizam, em colônias, na parte inferior das folhas, causando grandes prejuízos. A aplicação de enxofre solúvel pode servir como prevenção.
Trips: Pequenos insetos voadores que deformam as flores, logo no início da brotação. Em grandes ataques, podem destruir completamente a planta, por essa razão, necessitam de um controle químico, sob orientação.
Formigas-cortadeiras: Fazem mais estragos nas folhas e brotos. Iscas formicidas costumam ser bem eficazes.
Besouros: A variedade é grande, mas as vaquinhas são as que mais destroem as flores. Também precisam de combate químico, quando o ataque for grande.
Mofo-cinzento: Doença causada por um fungo que tem preferência pelas flores e botões. Costuma ocorrer em épocas de chuvas prolongadas e muita umidade. Pode-se prevenir o problema com a aplicação de fungidas.
Mofo-branco: É o famoso oídio, que não escolhe época para atacar. Os botões e as folhas são os alvos preferidos. A prevenção pode ser feita com os mesmos fungicidas usados para controlar o mofo-cinzento e o combate é reforçado com enxofre solúvel.
Mancha-preta: Ataca as folhas, amarelando-as e derrubando-as. Costuma atacar mais quando há mudanças bruscas de temperatura. Também pode ser prevenida com fungicidas.
Míldio: Surge com mais freqüência nos períodos quentes, quando há excesso de chuvas. É uma doença devastadora, capaz de destruir brotos novos e folhas e, se não for controlada, mata mesmo a planta. Qualquer suspeita de ocorrência deve ser rapidamente combatida com produtos específicos existentes nas casas especializadas em produtos agropecuários.

Variações sobre o mesmo tema - Jardins sem monotonia


Os hemerocallis são plantas perenes, ou seja, seu ciclo de vida é longo, durando mais de dois anos. Além disso, cumprem o protocolo das quatro estações; recolhem-se no inverno e florescem na primavera.
Plantas perenes podem dar a impressão de previsibilidade e monotonia àqueles que esperam ser surpreendidos por florações inesperadas.
É necessário planejamento, mas a verdade é que mudanças interessantes também ocorrem em jardins onde reinam poucas ou uma única espécie, basta que o paisagista conheça todas as características das espécies escolhidas e as utilize de forma criativa.
No caso dos jardins projetados com hemerocallis, há incalculáveis variações possíveis. Somente a Agrícola da Ilha possui mais de 60 tipos de hemerocallis que diferem entre si na tonalidade e na disposição das cores, no tamanho, forma e textura das flores e folhas.
No mundo já foram catalogadas mais de 60 mil cultivares.
Mesmo o rigor geométrico de um maciço pode ser quebrado por outras formações. Um exemplo disso é o Jardim dos Hemerocallis, que surpreendeu o público do 8º Festival Brasileiro de Hemerocallis sugerindo os pequenos agrupamentos de touceiras como opção paisagística.